O aumento impressionante de invasões a redes corporativas nos últimos anos deixou claro que não basta adotar medidas de mitigação de danos. É preciso estar à frente dos criminosos virtuais, bloqueando o acesso à rede corporativa antes que os prejuízos ocorram.
Os Sistemas de Prevenção de Intrusão (IPS) são uma ferramenta de grande valia para as equipes de segurança da informação que querem fortalecer suas estratégias de cibersegurança. Esses dispositivos monitoram o tráfego de rede das empresas em busca de invasores que possam ter se aproveitado quaisquer brechas ou vulnerabilidades para tentar tomar o controle de uma aplicação (e os dados armazenados nela) ou interromper serviços.
Mediante a configuração prévia de regras, o IPS é capaz de analisar padrões de atividades maliciosas na rede e bloqueá-las antes que causem dano, agindo como uma primeira linha de defesa e evitando a sobrecarga de outros sistemas, como o firewall.
Tradicionalmente, os sistemas IPS analisam as assinaturas de ataques já registrados ou de vulnerabilidades nos programas que eles estão protegendo para identificar anomalias. Outra opção disponível é a comparação entre tráfegos de rede com médias de performance normais, para identificar anomalias.
Caso algum incidente ocorra, o IPS atua para bloquear a invasão, comunicá-la à equipe de cibersegurança e até mesmo restabelecer a conexão. Esse comportamento proativo é a principal diferença entre ele e seu predecessor, o Sistema de Detecção de Intrusão (IDS), que apenas alerta os administradores de sistemas sobre problemas e fornece relatórios.
A proatividade do IPS permite que as equipes ganhem tempo para agir, se necessário, o que pode fazer toda a diferença em um cenário em que os hackers têm adotado estratégias fulminantes.
Soluções modernas de IPS já são integradas às soluções de segurança mais completas, como o Next Generation Firewall, e têm funções complexas. A solução de IPS da McAfee, que é oferecida pela FastHelp, pode ser conectada a outros produtos de cibersegurança, facilitando a integração. Ela também permite a proteção de ambientes de nuvem pública e atua de forma escalável, evitando gargalos e otimizando a performance.

Já produtos como o Threat Prevention, da Palo Alto, que também é oferecido pela Fast Help, vão além e ainda permitem que o usuário customize as funcionalidades de prevenção de intrusão de acordo com as necessidades da empresa, podendo até mesmo inserir regras de formatos open source como Snort e Suricata.
Incluir produtos proativos como esse, que previnem invasões em vez de apenas remediá-las, certamente fará a diferença na sua estratégia de cibersegurança, seja em ganhos de performance ou, evitando vazamentos ou ataques catastróficos, como o ransomware.
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